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Rio Preto usa criatividade na luta contra dengue

Editoria: Vininha F. Carvalho 15/04/2011

Vale tudo para exterminar o mosquito transmissor da dengue em São José do Rio Preto (SP). Depois de confirmar dois casos de dengue tipo 4, o município resolveu criar uma nova alternativa para combater a doença. Peixes ornamentais.

A nova arma pode acabar com até cem larvas por dia do Aedes aegypti.

A Secretaria de Saúde está recomendando à população o uso de peixes da espécie betta e poecilia reticulada, conhecido como “peixe barrigudinho”, em locais de armazenamento de água. Mas existem algumas regras para utilização dos peixes.

Em recipientes com 50 litros de água o recomendado é criar um macho e três fêmeas do tipo “barrigudinho”. Recipientes com 4 mil litros de água o indicado é colocar um peixe macho da espécie betta. Já em locais com quantidades de água superior a 4 mil litros, o sugerido são duas fêmeas bettas.

A utilização de peixes ornamentais para combater a dengue começou em Uberlândia (MG), em 2002. Fortaleza (CE) e algumas cidades de Cuba também utilizam os peixes no combate ao mosquito.

Ações intensificadas:

A utilização de peixes ornamentais é apenas umas das alternativas encontradas pela prefeitura para combater a dengue. Durante toda a semana 400 agentes de saúde e equipes especiais estão nas ruas de Rio Preto orientando a população, eliminando recipientes que possam acumular água, vistoriando imóveis e pontos estratégicos, panfletando e promovendo pedágios educativos.

Além disso, a Prefeitura lançou a “Faxina D” onde um mutirão limpa ruas, avenidas, canteiros centrais, áreas verdes, institucionais e sarjetas, terrenos públicos e particulares, além de fazer o plantio de árvores.

Mais 13 mil toneladas de lixo já foram recolhidos, em dois meses. No mesmo período, foram plantadas 5.020 mudas de árvores e vistoriados 39.622 imóveis.

Simultaneamente às ações da Semana e Faxina D, os agentes de saúde também têm realizado diariamente bloqueios mecânicos (visita em domicílio para busca ativa de criadouros) e os bloqueios químicos, por meio de nebulização de inseticida.

Fonte: Kleber Croccia