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Dicas importantes para prevenir acidentes com animais marinhos

Editoria: Vininha F. Carvalho 14/01/2010

O dermatologista Vidal Haddad Júnior, da Faculdade de Medicina, câmpus de Botucatu, produziu - em parceria com pesquisadores da Universidade de São Paulo - o informativo "Animais Aquáticos Perigosos do Brasil", um material educativo online (www.dangerousaquaticanimals.com.br), para prevenir acidentes com animais marinhos.

A publicação, em formato de folder, ensina ao banhista o que fazer ao se deparar com um animal marinho; que tipo de cuidado os mergulhadores devem tomar ao entrar em contato com esses animais; e como deve ser a preparação para fazer uma caminhada em costões rochosos e praias, entre outras situações.

O material é muito útil, principalmente nesse período de férias, em que aumenta o fluxo de pessoas nas praias. Todo cuidado é pouco nos passeios em locais rochosos, alerta o dermatologista.

A dica é caminhar sempre com os pés protegidos por um calçado firme de solado antiderrapante (tênis ou sapatilha). Como as rochas são, geralmente, cobertas por cracas e ostras, que têm bordos muito cortantes, a presença de bactérias e fungos na superfície desses animais pode causar infecções nos ferimentos.

Também por meio do folder, é possível conhecer medidas de prevenções e primeiros socorros; onde vivem e como são os animais marinhos; os riscos que essas espécies podem trazer; os sintomas no caso de acidentes; o que fazer para evitá-los e os tipos de tratamento que podem ser feitos.

De acordo com o médico, que lançou em 2008 o livro "Animais aquáticos potencialmente perigosos do Brasil: guia médico e biológico (editora Roca)", o uso de urina, corticóide, álcool ou Coca-Cola pela população para aliviar os sintomas não tem comprovação científica e seus usos devem ser evitados, sob pena de agravamento do quadro da pessoa acidentada.

Nas praias brasileiras a ocorrência de acidentes por animais aquáticos aumenta no início do verão. Em janeiro de 2008, foram registrados, no litoral paulista, mais 900 casos de queimaduras por caravelas (espécie de água-viva) em banhistas da Praia Grande e Mongaguá, além de ocorrências em Peruíbe, Santos, São Vicente e Guarujá.

Na ocasião, Haddad Jr. atendeu as vítimas dos acidentes aquáticos e tomou medidas preventivas junto à Secretaria de Saúde da Praia Grande e à equipe médica local, divulgando os folhetos explicativos à população.

Fonte: Unesp