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Gengibre pode combater câncer de ovário

Editoria: Vininha F. Carvalho 01/12/2006

O gengibre pode ajudar a combater o câncer de ovário, indicaram experiências feitas por cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Testes feitos em laboratório mostraram que a raiz pode matar células cancerígenas, de acordo com os resultados apresentados na Associação (americana) de Pesquisas sobre o Câncer.

Os pesquisadores usaram um pó de gengibre semelhante ao que é vendido em lojas de comida, dissolveram o produto em uma solução e a aplicaram em células de câncer de ovário.

Embora digam que o gengibre matou as células cancerígenas em todos os testes, os próprios autores do estudo reconhecem que mais exames precisam ser realizados para comprovar o poder anticâncer da raiz.

"Suicídio" e autofagia - Cientistas britânicos também advertiram que, embora o estudo ofereça esperanças de que o gengibre seja usado no desenvolvimentos de drogas contra o câncer, ainda é cedo para concluir que o alimento possa de fato ajudar a combater a doença.

"Este estudo não significa que as pessoas devem baixar nos supermercados e estocar gengibre", disse o representante da ONG britânica Cancer Research UK Heney Scowcroft.

Ainda assim, os pesquisadores americanos destacaram as vantagens de um possível tratamento à base de gengibre. Segundo eles, não só o alimento não tem efeitos colaterais, como seria de fácil administração, possivelmente na forma de cápsulas.

Nos testes, os cientistas observaram que o gengibre levou as células a se "suicidarem", o que é conhecido como apoptose, e à autofagia, uma espécie de canibalismo.

Segundo os pesquisadores, a forma como o gengibre "mata" as células cancerígenas é especialmente encorajador. "Se o gengibre pode causar morte autofágica além da apoptose, também pode restringir a resistência à quimioterapia convencional", disse a autora do relatório sobre o estudo Rebecca Liu. A raiz já é conhecida por propriedades terapêuticas como a capacidade de aliviar náusea e controlar processos inflamatórios.

Fonte: BBC Brasil