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Agadir, Marrocos, sediará a reunião dos 88 membros da Comissão Internacional de Baleias

Editoria: Vininha F. Carvalho 16/06/2010

Na próxima semana, os 88 membros da Comissão Internacional de Baleias – IWC estarão reunidos durante a Reunião da IWC para votar uma nova proposta apresentada pela Presidência da IWC.

Segundo a proposta, a caça comercial de baleias ficaria permitida nos Oceanos do Sul. Seria a primeira vez, em quase 25 anos, que tal permissão seria concedida.

A Presidência da IWC também propõe o estabelecimento de quotas para a caça comercial de baleias das espécies que aparecem na Lista de Espécies Ameaçadas da IUCN, a União Mundial para a Natureza.

Durante vários anos, a IWC ficou paralisada e a caça às baleias, praticada pelos países, ficou fora do controle da organização. A proposta apresentada agora pela Presidência da IWC é uma tentativa de obter um acordo capaz de acabar com o impasse entre as nações (há as que são a favor da caça às baleias e aquelas que são a favor da conservação das baleias) para reduzir o número de baleias que são abatidas a cada ano.

A Rede WWF deseja que a Comissão Internacional de Baleias - IWC alcance um compromisso justo capaz de colocar a atividade baleeira novamente sob o total controle da IWC. No entanto, a Rede WWF não pode apoiar a proposta encaminhada pela Presidência da IWC, uma vez que ela permite a caça às baleias nos Oceanos do Sul, bem como a caça a espécies ameaçadas de baleias.

Além disso, a proposta, em sua atual versão, utiliza uma base política para estabelecer quotas, em lugar de se basear no conhecimento científico.

“Esta será uma reunião absolutamente fundamental para a IWC e uma oportunidade de acabar com o impasse político que assolou durante décadas a IWC”, disse Wendy Elliott, Diretora de Espécies do WWF-Internacional (secretariado geral da Rede WWF, sediado em Gland, na Suíça).

“No entanto, permitir a caça comercial onde as baleias estão mais vulneráveis seria uma loucura de gestão. Precisamos de governos que deixem a política de lado e prestem atenção à ciência, encontrando uma maneira comum de avançar e garantir um futuro duradouro para as baleias do mundo.”