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Incidência da dirofilariose em animais de estimação é maior em regiões litorâneas

Editoria: Vininha F. Carvalho 09/04/2010

Os donos de animais de estimação residentes em cidades litorâneas devem ficar atentos. Nessas regiões, a incidência da dirofilariose em cães e gatos é mais alta devido à propagação de mosquitos transmissores da doença, o Culex sp ou o Aedes sp. A recorrência do problema em âmbito nacional assusta: no Brasil, cerca de 8% dos animais possuem a doença.

Causada pelo verme Dirofilaria immitis, a dirofilariose enfraquece o coração do animal, não tem cura e pode levar à morte. A forma mais eficaz de proteger os animais e evitar a propagação da doença é a vermifugação mensal, que interrompe o ciclo de vida do parasita.

De acordo com Eliane Estephan, médica veterinária e gerente de produtos para animais de companhia da Novartis Saúde Animal, a vermifugação é essencial para garantir a qualidade de vida dos animais que sofrem com a doença e o único método efetivo de prevenção.

“O vermífugo age na eliminação das microfilárias circulantes no sangue, e das larvas em desenvolvimento, não permitindo que transformem-se em vermes adultos e piorem o problema. Para ter um efetivo controle da doença, é preciso fazer o uso mensal do medicamento, principalmente em regiões litorâneas”, explica.

A dirofilariose é conhecida pelo aspecto “espaguete”, devido ao acúmulo de vermes no coração do animal. A doença é transmitida pelos mosquitos dos gêneros Culex sp ou Aedes sp, que trazem no trato digestivo a larva da microfilária.

Ao sugar o sangue do animal, a larva sai do aparelho bucal do mosquito e penetra na pele, indo para o coração, onde termina o seu desenvolvimento. A larva leva aproximadamente 100 dias para chegar à sua fase adulta. Quando atinge essa fase, os vermes adultos começam a procriar e crescer no coração do animal. Enquanto isso, as microfilárias circulam no sangue.

O acúmulo de larvas adultas no coração dificulta o perfeito funcionamento do órgão com o decorrer do tempo. Além de infectado e parasitado, o animal também é um transmissor: mosquitos podem sugar o sangue com larvas jovens e propagar a doença.

O tratamento:

A vermifugação periódica é indicada para proteger tanto o animal de estimação quanto o ser humano, já que trata a dirofilariose e atua contra outras doenças causadas por vermes intestinais, que podem ser transmitidas aos humanos (zoonoses). A mais conhecida delas é o bicho geográfico, transmitida pelo verme intestinal ancylostoma caninum.

Existe no mercado um único vermífugo que traz a associação da milbemicina oxima e praziquantel, dois princípios ativos que juntos são capazes de matar tanto vermes redondos (sugadores de sangue) quanto os vermes chatos. Milbemax®, da Novartis Saúde Animal, está disponível nas apresentações Milbemax® C 5 (para filhotes e cães de raça pequena a partir de 15 dias) e Milbemax® C 5-25 (para cães de 5 Kg a 25 Kg).