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Animais de estimação são beneficiados com tratamentos fitoterápicos

Editoria: Vininha F. Carvalho 07/11/2008

Os hábitos dos donos refletem muitas vezes nas formas como seus bichos de estimação são tratados, por isso, o aumento do consumo de produtos e medicamentos naturais pelos humanos reflete também no crescimento da utilização de produtos fitoterápicos em animais.

Com o uso da Fitoterapia há inúmeras possibilidades de tratar de forma eficaz e mais suave os problemas de cães, gatos, entre outros bichos, sem comprometer sua saúde e equilíbrio, de forma preventiva, auxiliar e curativa.

De acordo com Cristina Regner, especialista em fitoterapia há 15 anos e diretora-técnica da Fitovet, empresa pioneira especializada em produtos fitoterápicos para animais, um dos principais atrativos desses medicamentos é a capacidade de propiciar o mesmo resultado que as terapias químicas e sintéticas por meio de princípios ativos naturais extraídos de plantas medicinais, em um curto intervalo de tempo.

Ela ressalta que a vantagem desse tratamento é a possibilidade de usar ativos capazes de manter os animais com boa qualidade de vida, além de aumentar e reforçar a imunidade do animal auxiliando na manutenção da sua integridade física e saúde.

Esse é um dos principais motivos para o crescimento do mercado de medicamentos fitoterápicos que cada vez mais ganha destaque, sobretudo no exterior e em especial nos Estados Unidos e na Europa, na Alemanha, por exemplo, o uso de fitoterápicos cresce 30% ao ano e nos EUA evoluiu 380% nos últimos 10 anos.

“O mercado veterinário brasileiro também tem crescido, pois tem diminuído o preconceito em relação ao uso de fitoterápicos em animais. Existe uma crença antiga e equivocada de que o tratamento com os fitoterápicos é geralmente mais demorado. Mas em qualquer situação de doença deve-se ter em mente que se há um processo antigo em um animal imunossuprimido ou com idade avançada ou mesmo a existência de lesões em órgãos funcionais, o tempo de cura será proporcional ao período em que a patologia está instalada”, desmistifica a diretora-técnica da Fitovet.

A médica veterinária Lúcia Maria Silveira Schultz é adepta da fitoterapia e aplica os medicamentos nos casos clínicos que chegam ao seu consultório. A profissional relata o caso de um cão com reincidência de sarna demodécica e seu estado era tão grave que havia sido sugerido o seu sacrifício por um outro veterinário que o tinha examinado anteriormente. Quando assumiu o caso, Lúcia prescreveu uma pomada fitoterápica e, ao final de três dias, o cão já apresentou uma melhora.

“O proprietário relatou que com os outros tratamentos, era preciso esperar um mês para notar uma melhora e, sendo assim, seria melhor sacrificar o animal pelo sofrimento que lhe era imposto”, conta.

Outro aspecto que favorece a demanda por fitoterápicos é que a cura acontece sem causar grandes efeitos colaterais danosos, garantindo bem-estar e prolongamento às atividades dos animais, uma vez que as outras terapias muitas vezes implicam algum tipo de reação ou efeitos colaterais, sem contar que uma medicação forte demais traz o risco de nova patologia no animal já doente, modificando todo seu quadro clínico.



Fonte: Texto AssCom